
Faltando 13 dias para a eleição é preciso fazer uma observação sobre a eleição presidencial na Paraíba. Ao contrário do 1º turno, onde José Maranhão (PMDB) explorou em demasia a imagem de Lula deixando em segundo plano da presidenciável Dilma nesta etapa da eleição tanto Lula quanto Dilma sumiram do guia eleitoral e também do material de campanha do peemedebista.
Diante da constatação surge um questionamento, Maranhão não colou a imagem a Dilma por ela está num processo de declínio nacionalmente e não repassar votos ou simplesmente por decisão da própria coordenação nacional da candidatura da petista que vetou a utilização da imagem tendo em vista a existência de duas candidaturas em potencial ao governo da Paraíba oriundas de partidos aliados (PSB e o PMDB). Tese que ganha força com a ida de Eduardo Campos e Ciro Gomes para a coordenação de Dilma. Na verdade, a resposta pode estar imbuída nas duas possibilidades.
Ricardo Coutinho (PSB) já cobrou respeito de Lula e de Dilma neste segundo turno e com respaldo de quem ganhou as eleições no 1º tempo mesmo com a fala de Lula em apoio a Maranhão. E pode fazer isso, pois, vive um momento de crescimento neste segundo tempo do jogo. Pode influenciar seu eleitorado a votar em Dilma, apesar de que a peso de hoje, segundo pesquisa Ibope, quase 60% dos que votam em Ricardo votam em José Serra por influência de Cássio Cunha Lima e até mesmo com as mágoas da declaração de amor de Lula a Maranhão. O quadro já desperta a atenção do PT nacional que enviou emissário para a Paraíba e não vê com bons olhos a condução da candidatura de Dilma na Paraíba.
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